XAMÃ - 1º Romance da Trilogia Xamanismo
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Sinopse:
Poder-se-ia dizer que tudo o que O Código Da Vinci omitiu ou deixou por resolver, O Xamã esclarece.
De facto, tanto o verdadeiro início do Cristianismo, como o que significa a magia nas sociedades humanas (algo que era apenas aflorado n´O Código), são aqui desmontados peça a peça, numa história que também critica ferozmente a Universidade e os jogos de influência que o poder político e económico mundiais sempre carregam consigo.
Esta é, no entanto, uma história de amor. Mas uma história de amor que nasce no meio do caos, do desespero bem educado do homem moderno.
. Psicologia
. Religião
. Linguística.
E, finalmente, Astronomia.
Um jogo do conhecimento muito especial, jogado por um intuitivo.
E um livro que jamais esquecerá.
Índice:
Primeira Parte – Tempestade - Pág. 1 (19 capítulos)
Segunda Parte – O Jogo - Pág. 80 (43 capítulos)
Terceira Parte – Um Fim - Pág. 226 (68 capítulos)
Anexo – Os Protocolos dos Sábios de Sião
Excertos:
“- Victor, vai em paz. E boa viagem.
A porta abriu-se de novo. A sombra elegante era agora mais trémula, e movia-se fazendo pequenos gestos bruscos.
- Victor! Antes de te ires…
- Sim…?
- A tua ideia… Victor, terá de ser genial.”
“- João… só vejo uma maneira… sabes, aquele assunto que falámos esta manhã…
- Qual assunto? Ah! Sim… mas não estou a ver…
- Sim, João, acho que é possível… bom. Manuel. Tu podes ainda salvar-te.
- Como? Meu Deus, digam-me como!
Meu caro Manuel, se tu soubesses como…”
“Por fim, Carlos respirou fundo e, após uns poucos segundos a meditar, abriu a mala lentamente, de onde retirou uma carta selada. Estendeu-a, e Paulo estendeu também a sua mão.
- O que… o que é isto?
- Viste o mítico filme Casablanca, por acaso? Isto, Paulo Lam, é o teu passaporte para a liberdade. Se a alcançarás, só Deus o sabe.”
“Os passos eram sorrateiros e, depois de fecharem a porta secreta da biblioteca, esses passos continuaram a ser muito cuidadosos. Dir-se-ia que ouviam tudo, em seu redor. Cautelosos como uma mãe extremosa. Um grande problema, era o que era. Lam olhou para o tio, que estava com ele anichado debaixo de uma das duas grandes mesas de madeira da biblioteca. A toca… perfeita. - Tu não tens de ver… tens de ouvir. Lam começava a perceber as cartas daquele jogo. Os passos tornaram-se mais discretos e, ao entrarem na segunda sala, foram abafados pelo vazio da alma da noite.”
“O xamã é a mais antiga manifestação humana de espiritualidade que conhecemos; e tem prosseguido aparentemente sem interrupção desde a época glaciar, ou ainda antes, até aos dias de hoje. Pode encontrar-se em muitas sociedades primitivas, especialmente do norte da Sibéria, entre os Gilayks, nas tribos índias da América do Norte, entre os esquimós e entre os aborígenes da Austrália.”
“- Tem isso que tu próprio, sem teres conhecimentos teóricos profundos desta matéria, disseste a palavra mágica, e de forma totalmente intuitiva. Não precisaste de um dicionário de Linguística qualquer para encontrares imediatamente o conceito, a ideia que está na base de toda a arte moderna: a origem última da comunicação humana…”
“- Loucura? Sim, digamos que há 15, 20% de hipóteses de isso acontecer. Mas contamos apanhá-lo em plena crise, para atalharmos caminho, e não deixarmos que ele entre nesse processo. Pelo menos, não de forma tão directa. Talvez um meio- termo…
- Meio- termo? Um meio- termo na loucura? Receio que não haja. Não estou a perceber…
- Meu caro doutor…
... há tantas coisas que o senhor não percebe…”